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Um almoço reconfortante dia sim, dia sim

Apresentamos-lhe os nossos pratos do dia, uma opção prática e reconfortante para a sua hora de almoço.

2ª feira: Arroz de pato com salada
3ª feira: Lulas recheadas e puré batata
4ª feira: Chili com carne e arroz branco
5ª feira: Bacalhau com natas e grelos salteados
6ª feira: Bochechas de porco, puré de batata e farofa

De segunda a sexta-feira, descubra uma refeição diferente por apenas 7,99€ e combine com um sumo do dia, por mais 1,50€. Damos o devido valor a quem almoça fora de casa durante a semana.

Veja as lojas com pratos do dia

Damos o devido valor aos nossos clientes

O ano de 2024 começa com uma saborosa novidade para os nossos clientes. Na verdade, são quatro as novidades que surgem do desejo de darmos o devido valor àqueles que fazem d’A Padaria Portuguesa um sítio do costume – para começar o dia, para almoçar, para fazer uma pausa a meio da tarde ou para levar pão fresco para casa.

Em resposta aos desafios criados pelo atual contexto económico do país, decidimos lançar novas opções para o pequeno-almoço, almoço e lanche, tornando a qualidade mais acessível a todos. A partir de agora, n’A Padaria Portuguesa, é possível tomar o pequeno-almoço a partir de 2,50€ e almoçar a partir de 5,99€, com várias combinações possíveis. Criámos também um novo menu tosta mista, servida em pão artesanal e acompanhada com um sumo natural do dia, por 3,50€, para uma pausa reconfortante a qualquer hora do dia.

Além dos novos menus, e porque damos o devido valor a quem gosta de levar pão fresco de qualidade para casa, daqui para a frente, toda a nossa gama de pão artesanal e a nossa padeira grande passam a estar disponível para venda às metades, a partir de 1,10€.

Visite-nos e dê também o devido valor a matérias primas de qualidade acessíveis a todos.

Combater o desperdício alimentar 365 dias por ano

Todos os dias, as nossas fábricas locais, em Lisboa e no Porto, produzem milhares de pães e bolos para as nossas 64 lojas. E todos os dias, há uma parte desses produtos que não é vendida – aquilo a que chamamos de quebra. Felizmente, também é possível quebrar a quebra, todos os dias.

Além das iniciativas de economia circular, onde borras de café, cascas de laranja e de maçã, e excedentes de pão artesanal são transformadas em novos produtos, n’A Padaria Portuguesa, o combate ao desperdício alimentar faz-se também pela via da solidariedade. Desde 2010, quando abrimos a nossa primeira loja, que doamos diariamente os nossos excedentes alimentares a várias instituições de solidariedade, com destaque para a Refood, o nosso maior parceiro nesta importante luta.

Todos os dias, já perto da hora de fecho, os voluntários Refood passam pelas nossas lojas para recolher produtos de padaria, pastelaria, snacks e outros, que são depois entregues às várias famílias apoiadas pela instituição. Graças ao apoio de todas as instituições parceiras, conseguimos doar várias toneladas de comida todos os meses. Com um simples gesto, estamos não só a preservar o ambiente, como também a contribuir para um mundo mais solidário.

E porque a solidariedade é uma prioridade ao longo de todo o ano, este Natal pusemos no forno umas bolachas que sabem bem e que fazem o bem. Com dois sabores – gengibre/canela e cacau -, estas bolachas são guardadas numa lata muito especial por duas razões. Primeiro, porque dá música. Segundo, porque ao ser comprada, 1€ do valor da sua venda reverte para apoiar iniciativas de combate ao desperdício alimentar. Até as bolachas lhe vão saber melhor!

A Tradição Portuguesa de ajudar

Todos sabemos que o Natal é tradicionalmente associado a um desejo de ajudar o próximo. Neste Natal, através de um vídeo muito especial, queremos lembrar os portugueses da importância de sermos solidários durante o ano inteiro.

A Tradição Portuguesa de ajudar começou em 2010, quando nos unimos à Refood para transformar o desperdício alimentar em atos de solidariedade. Desde então que todos os dias doamos os nossos excedentes alimentares às famílias apoiadas pela Refood, graças à incansável ajuda dos seus voluntários.

Infelizmente, com o impacto da pandemia, o número de famílias a pedir apoio à Refood aumentou significativamente, ao mesmo tempo que se registou uma diminuição no número de voluntários. O objetivo deste vídeo é precisamente a angariação de mais mãos solidárias para podermos manter viva a Tradição Portuguesa de ajudar. Deixamos-lhe um apelo: não desperdice a oportunidade de ajudar. O seu gesto e a sua ajuda vão fazer a diferença em várias famílias.

Voluntarie-se e desafie outros a fazê-lo aqui

Biscoitos para cão: caseiros, saborosos… e solidários!

Eis uma novidade de comer e ladrar por mais. Acabam de sair do forno os novos biscoitos para cão, desenvolvidos pelo nosso chef Paulo Cardoso. Mas há outra novidade. A produção destes biscoitos tem dois objetivos: trazer satisfação a uns cães e um futuro melhor a outros. Passo a passo – ou pata a pata – as lojas d’A Padaria Portuguesa estão a tornar-se cada vez mais pet-friendly.

Um pequeno passo para A Padaria Portuguesa, um grande passo para o universo canino. Ao longo de vários meses, o nosso chef Paulo Cardoso, juntamente com toda a equipa de inovação e qualidade, esteve dedicado a desenvolver uma receita de biscoitos a pensar especialmente nos cãopanheiros dos nossos clientes. Produzidos na nossa fábrica de Marvila, os biscoitos para cão são cuidadosamente feitos com farinhas de aveia e espelta, mais nutritivas e saudáveis. Antes de chegar às nossas lojas, a receita final foi testada e aprovada pelos cães dos colaboradores d’A Padaria Portuguesa.

A partir de agora, já não serão só os clientes humanos a virem à Padaria para uma gulodice. Sempre que nos visitar, traga o seu patudo e tire partido do nosso espaço pet-friendly, onde os animais de companhia poderão usufruir de uma tigela com água e destes deliciosos biscoitos.

O que para uns cães será motivo de prazer momentâneo, para outros, poderá ser sinal de um novo futuro. Por cada pacote de biscoitos para cão que os nossos clientes adquirirem, iremos doar 0,50€ para o Projeto Estrelinha, uma associação de proteção animal situada em Setúbal. Entre outras iniciativas, o Projeto Estrelinha acolhe, trata e recupera animais em risco ou abandonados, e encaminha-os para uma adoção responsável ou família de acolhimento temporário. Por isso, lembre-se: de cada vez que mimar o seu amigo de quatro patas com uma gulodice, estará também a contribuir para a felicidade de outros patudos.

O LAB não fechou: é uma nova Padaria que abre

A partir de agora, o espaço do nosso antigo LAB dá lugar a uma nova A Padaria Portuguesa, com o conforto e qualidade a que o temos habituado.

Neste renovado espaço, continuaremos a contar com a experiência do nosso chef de padaria e pastelaria, Paulo Cardoso, e do nosso chef de cozinha, Tomás Borges, para desenvolver produtos saborosos e diferenciadores.

Os nossos chefs residentes: Tomás Borges e Paulo Cardoso

É também aqui, no nº39 da Av. da República, que continuará estabelecida a Academia de Formação da Padaria, onde preparamos as nossas equipas para receberem cada vez melhor quem nos visita diariamente.

Aguardamos ansiosamente pela sua visita.

A Padaria Portuguesa

Torres Vedras, o berço do tomate Stª Rita

Foi até Torres Vedras, no litoral Oeste de Portugal, que viajámos para conhecer as origens do Santa Rita, uma variedade de tomate produzida, em exclusivo, pelo grupo Hortafina.

Da influência do clima Atlântico ao valor nutricional, passando pelo modo de produção sustentável, a engenheira Carla Miranda explica-nos porque é que este adocicado tomate merece a nossa atenção. É dele que é feita a base da nossa salada sazonal de verão, preparada também com queijo burrata da Arrábida – produzido pela Ortodoxo -, molho pesto e manjericão.

Veja a entrevista completa aqui:

Pães especiais do mês: a nossa nova especialidade

O pão da Padaria sempre foi especial. Primeiro, porque, desde o primeiro dia, quisemos que fosse amassado por mãos de confiança: as dos experientes padeiros da nossa fábrica. Mais especial ficou quando, em 2018, criámos uma linha de pães artesanais de fermentação lenta e natural, com massa-mãe. Três anos depois, as também especiais farinhas de moleiro apoderaram-se de todo o nosso pão – do volumoso artesanal à simples bola de água -, tornando-o mais saboroso e nutritivo. Ainda em 2021, a família de padaria recebeu um novo membro: o pão naturalmente isento de glúten, com três variedades. É ou não é um trajeto verdadeiramente especial? Pelos vistos, ainda havia espaço para se tornar mais. Já ouviu falar do nosso pão especial do mês?

No final de 2022, o departamento de Qualidade & Inovação d’A Padaria Portuguesa quis, uma vez mais, fazer o que ainda não foi feito. E assim surgiu a ideia de criar um pão especial para cada mês do ano, com características diferenciadoras da restante oferta de padaria, e disponível exclusivamente de quinta-feira a domingo. O pão tigre de curcuma e beterraba foi a grande estreia. Um verdadeiro sucesso.

Temos sempre em mente três fatores: sazonalidade, ingredientes invulgares e parcerias com produtores nacionais.
Carlos Pina Diretor de Qualidade & Inovação

Seguiram-se outros como o pão artesanal de castanhas de Trás-Os-Montes, o pão artesanal de salicórnia da Ria de Aveiro ou o pão bicolor de beterraba e carvão ativado. A iniciativa tem sido tão bem recebida pelos nossos clientes que, sensivelmente a partir do dia 25 de cada mês, lá começam a chegar-nos mensagens a perguntar qual será o pão especial do próximo mês. Mas, afinal, porque é que estes pães especiais se estão a tornar a nossa especialidade?

Para responder à pergunta, fomos conversar com o diretor do nosso departamento de Qualidade & Inovação, Carlos Pina. Leia a entrevista completa abaixo.


A Padaria Portuguesa (APP): Depois da descoberta do pão artesanal e do lançamento dos pães naturalmente isentos de glúten, surgiu a ideia de se fazer um pão especial para cada mês. Qual é o principal objetivo desta iniciativa?

Carlos Pina (CP): “O objetivo é disponibilizar aos nossos clientes pães inovadores que podem conter ingredientes, formatos e/ou texturas diferentes do que é habitual num pão artesanal”.

APP: Onde é que costumam ir buscar inspiração para criar estes pães?

CP: “As inspirações surgem de pesquisa, viagens e de contextos pessoais. A nossa equipa de Qualidade & Inovação tem como característica gostar de experimentar todo o tipo de alimentos e combinações. É destas experiências gastronómicas que podem surgir ideias de utilização de ingredientes pouco comuns na produção de pão.”

APP: Como é que decorre, por norma, o processo criativo e quem é que está envolvido nele (desde a ideia até ao dia em que chega às lojas)?

CP: “O processo criativo começa sempre por uma ideia de qualquer elemento da equipa de Qualidade & Inovação. Segue-se um brainstorming conjunto de conceção do artigo, no que diz respeito ao sabor, formato, aspeto, e textura. A fase seguinte é meter as mãos na massa (essa parte é com o Chef Paulo Cardoso) e começar a testar e provar, até termos a aprovação final do novo pão.”

APP: O que os distingue dos pães que já fazem parte da oferta fixa? Além do requisito de terem de ser feitos com farinhas de moleiro, há mais algum princípio orientador que seja comum a todas as criações?

CP: “Na oferta habitual, temos pães de consumo diário. Não quer dizer que estes não o possam ser, mas são pensados para momentos mais especiais e para serem apreciados com tempo. É por isso que surgem aos fins de semana. Usamos sempre farinhas de moleiro e temos sempre em mente três fatores: sazonalidade, ingredientes invulgares e possíveis parcerias com produtores nacionais.”

APP: Se um dos pães for um autêntico sucesso e os clientes pedirem com jeitinho, existe a possibilidade de poder entrar no sortido fixo?

CP: “Claro que sim, o cliente tem a palavra final.”

Em julho, o pão especial do mês será um brioche sem glúten*, especialmente feito com farinha de arroz e fécula de mandioca.

*naturalmente isento de glúten – não indicado para celíacos

Pão, pão da Padaria. Queijo, queijo da Ortodoxo.

São cinco da manhã. Noite cerrada. Maria e José vão para o estábulo, onde certamente há manjedouras. (Qualquer semelhança com a quadra natalícia é pura coincidência). Na Quinta de Camarate, na Arrábida, esta é a hora da ordenha das vacas e das cabras. O que está para nascer é um intenso, artesanal e diferenciador queijo produzido pela Ortodoxo, o mais recente fornecedor nacional de queijo d’A Padaria Portuguesa.

Foi há bem pouco tempo que Maria Arriaga e José Maria Lima começaram a sua queijaria artesanal, na altura ainda na Quinta do Viso, em Setúbal. Mas o queijo Ortodoxo está longe de ser como os outros. A sua principal diferenciação prende-se com o que está na base: o leite. Após a ordenha madrugadora, o leite é mantido à temperatura natural (entre os 20ºC e os 27ºC) até à cuba de produção. Nunca é refrigerado nem guardado para o dia seguinte.

A utilização de leite cru, em vez do pasteurizado, é o que permite que as suas proteínas, gorduras e bactérias (boas) sejam preservadas, resultando num produto mais saboroso, nutritivo e saudável. De acordo com José, “ao recorrer a um leite de melhor qualidade, não é necessário usar tanto sal no queijo em si”.

Claro que tudo isto começa com um correto tratamento dos animais: as vacas estão durante grande parte do tempo em descanso, deitadas em areia limpa“. Ao contrário do que muitos pensam, José garante que “estar estabulado não é necessariamente estar preso. A estabulação permite que o leite produzido atinja níveis superiores de gordura e proteína, pois os animais não perdem energia na deslocação“.

Aliado a isto, há dois fatores essenciais: uma alimentação correta dos animais (as vacas à base de feno silagem, silagem de milho e cereais; as cabras à base de feno de luzerna, feno de azevém e cereais) e uma higienização correta dos espaços, para garantir que apenas as boas bactérias vão passar para o leite. No futuro, o objetivo da Ortodoxo é ter animais em pastagem natural, seguindo os princípios da agricultura regenerativa, para que os próprios animais possam alimentar o solo, tornando-o cada vez mais saudável e fértil.

Os seis diferentes queijos produzidos atualmente pela Ortodoxo

Outra grande preocupação da Ortodoxo é o caminho do combate ao desperdício, conforme explica José: O soro do queijo é prejudicial para o solo, por ter níveis altos de gordura e alguma acidez. No entanto, como também tem bons níveis de proteína, é um bom alimento para suínos. Nós optámos por ter porcos pretos alentejanos, para que pudéssemos fechar o ciclo de produção, sem tornar o soro num problema ambiental ou de higiene na queijaria.Além disso, todo o queijo produzido diariamente é em função da quantidade de encomendas que recebem.

A Ortodoxo produz, atualmente, seis variedades de queijo: quatro de vaca e dois de cabra. O “Azul da Arrábida”, o que A Padaria Portuguesa decidiu usar no pão especial do mês de junho, é o mais premium de todos eles. Este é nada mais, nada menos, o primeiro queijo azul de leite cru a ser 100% produzido em Portugal. Até aqui, não existia qualquer queijo com bolor azul na massa em território nacional. E, embora a palavra “bolor” esteja habitualmente associada a algo pejorativo, trata-se, na verdade, de um bolor que se desenvolve naturalmente no queijo, durante o processo de cura.” E aqui é que está o grande segredo deste queijo “Azul da Arrábida”. “Todos os dias, o queijo é virado e cada queijo é perfurado várias vezes, para desenvolver o bolor Penicilium Roqueforti, através do oxigénio”detalha José. Este furo é feito à mão e tem de ter o comprimento certo. O sabor do queijo será tanto mais intenso quanto mais dias durar o processo de cura.

Sobre esta nova parceria, José e Maria frisam os vários valores partilhados pela Ortodoxo e pela A Padaria Portuguesa: Queremos ter um produto que nos traz mais sabor e melhor saúde, feito de forma artesanal. Queremos ter mais quantidade de produto, sem nunca abdicar da qualidade, tal como a Padaria. É um caminho mais trabalhoso, mais demorado, mais complexo, mas melhor. Além do queijo “Azul da Arrábida” presente na nossa fougasse, iremos usar o cremoso “Coração de Burrata” na nossa nova salada sazonal de verão, feita com tomate Santa Rita do Oeste, manjericão, molho pesto e folhas sazonais biológicas.

Bolos que são farinha do mesmo sumo

É com as célebres maçãs de Alcobaça que é feita a base dos nossos sumos naturais – exceto o de laranja. Durante o processo de produção destes sumos, há uma porção das maçãs que não é aproveitada. Quer dizer, não era. É que a partir desse desperdício é possível produzir uma surpreendente farinha com princípios sustentáveis.

A economia circular continua a dar frutos. Neste caso, um fruto deu-nos (mais) uma ideia de economia circular: a maçã. Se há coisa que nunca pode faltar numa padaria é farinha, mas nem só de cereais viverá a farinha. Passamos a explicar. Para produzir cada 3 litros dos nossos sumos naturais, são necessários 5 quilos de maçã de Alcobaça e, desses 5 quilos, cerca de 1,5 kg são potencial desperdício – ou, numa perspetiva de economia circular, desperdício com potencial. Através de um processo de desidratação, estes 1,5 kg de desperdício de maçã transformam-se em 300 gr de farinha de maçã.

E eis que, em vez de desperdício, agora temos um novo recurso em mãos. A farinha de maçã é usada pelos pasteleiros da nossa fábrica, em Marvila, na confeção de saborosos biscoitos e bolos, como as areias de maçã e a tarte de maçã. Além de ser uma farinha que nos ajuda a combater o desperdício alimentar, contribuindo para um planeta mais sustentável, os seus 40% de fibra tornam-na muito rica do ponto de vista nutricional. Entre outros benefícios, a farinha de maçã ajuda a regular a flora intestinal e promove a sensação de saciedade. Até pode ser do mesmo sumo, mas não é, certamente, farinha do mesmo saco.

Levámos a Padaria Portuguesa a bom… Porto!

Ao longo dos 12 anos d’A Padaria Portuguesa, centenas de clientes foram manifestando o seu desejo de ter o divinal pão de Deus a morar também no norte do país. Pois bem, a espera acabou. Na Foz do Douro, no Porto, nasceu uma nova Padaria Portuguesa – e com ela, nasceram novos produtos exclusivos da região.

Cada vez mais, somos a Padaria de todos os portugueses. Depois da abertura das primeiras lojas fora do distrito de Lisboa, em Almada e Setúbal, chegámos agora à bela cidade do Porto – “finalmente”, como diriam muitos dos nossos clientes. A primeira loja d’A Padaria Portuguesa no Porto – e a 60ª no país – foi inaugurada no dia 13/01, na Avenida do Brasil, nº17, na zona da Foz.

Para garantir a máxima qualidade e frescura todos os dias, inaugurámos também uma nova fábrica local, que irá abastecer as lojas da cidade do Porto. É nesta fábrica que as mãos dos nossos padeiros e pasteleiros preparam diariamente a regueifa, o pão bijou, o jesuíta, o lanche misto, o lanche de cogumelos ostra NÃM e as miniaturas de napoleão, bola de berlim, pastel de nata e pão de Deus, produtos especialmente desenvolvidos para os clientes desta região.

A loja da Foz foi a primeira a abrir no Porto, mas não a única. No dia 25/01 e no dia 22/02, respetivamente, foram também inauguradas uma Padaria nas Antas, na Rua Professor Bento de Jesus Caraça, nº235, uma no Bom Sucesso, na Rua Gonçalo Sampaio, nº395, e uma em Matosinhos, na Av. da República, nº44. As quatro lojas estão abertas todos os dias, das 7h às 20h.

O que é que o nosso croquete e um depósito de combustível têm em comum?

A pergunta pode parecer disparatada. A resposta é algo complexa, mas, para já, deixamos-lhe a versão simplificada: óleo alimentar é o que une o alimento ao veículo automóvel. Graças a uma parceria com a PRIO – e, talvez, graças a si também -, estamos a abastecer a nossa frota de carrinhas de mercadorias com um combustível mais sustentável, cuja história começa numa… frigideira. Pelo andar da carruagem, já deve ter percebido que há economia circular metida ao barulho.

Fazer economia circular é, por outras palavras, juntar o útil ao agradável. Os croquetes, rissóis e pastéis de bacalhau já há largos anos fazem as delícias dos clientes d’A Padaria Portuguesa. Por outro lado, a PRIO é a maior produtora de biocombustíveis do país. O que é que uma coisa tem que ver com a outra? Tudo. Em vez de entregues ao desperdício, os óleos alimentares usados diariamente nas nossas cozinhas são, agora, entregues à PRIO para serem transformados num biocombustível avançado – o Eco Diesel B15 -, composto por uma mistura de 15% de biodiesel e 85% de gasóleo. Mas não acaba aqui.

Num compromisso com uma mobilidade mais sustentável, decidimos deixar de abastecer as nossas 15 carrinhas de transporte de mercadorias com gasóleo convencional e passámos a abastecer com este mesmo biocombustível mais amigo do planeta. Na verdade, o abastecimento é feito diretamente pela própria PRIO no nosso centro logístico, três vezes por semana. E assim, de certa maneira, a história dos nossos croquetes continua a escrever-se por essa estrada fora.

O diretor comercial da PRIO, Carlos Baptista, acredita que “o futuro da mobilidade passa por promover o uso de biocombustíveis avançados, de forma a assegurar uma transição energética mais rápida, mais barata e com maior valor acrescentado” e afirma que isso “só será possível com parceiros como A Padaria Portuguesa“. Entre as suas muitas vantagens, a utilização do Eco Diesel B15 permite-nos reduzir até 18% as emissões de gases de efeito de estufa e a redução no consumo de combustível pode atingir aos 5%. E não, por incrível que pareça, ainda não acaba aqui.

Lembra-se de, no início, termos dito que isto também poderia acontecer graças a si? Não era publicidade enganosa. É que, além de cedermos à PRIO os óleos alimentares usados nas nossas cozinhas, também podemos ceder os que são usados na sua cozinha. Para isso, basta dirigir-se a qualquer uma das nossas 59 lojas e entregar-nos ao balcão um recipiente com os seus próprios óleos alimentares usados. Já imaginou como seria abastecer o carro com um combustível composto, em parte, pelo óleo onde fritou as suas batatas, panados ou até as clássicas sobremesas de Natal?

Esta parceria com a PRIO é mais uma das várias iniciativas de economia circular em que A Padaria Portuguesa se tem envolvido ao longo dos últimos dois anos, desta feita, com uma ligação à mobilidade sustentável. Entre as várias iniciativas, destacam-se: a tarte e as areias de maçã de Alcobaça, ambas feitas com uma farinha produzida a partir do desperdício gerado pelos nossos sumos; as sandes e saladas preparadas com cogumelos ostra NÃM, criados a partir das borras do nosso café orgânico; e a compota caseira feita a partir das cascas de laranja do nosso sumo de laranja.

Chef Paulo Cardoso: “Damos prioridade à escolha de produtos nacionais”

Outubro é sempre sinónimo de mudança, transição e novidade. Este outubro, em particular, foi para A Padaria Portuguesa como o outono é para o verão: alguns produtos foram descontinuados para dar lugar a novos, outros revistos para serem aperfeiçoados e outros, aparentemente, caíram do céu – aparentemente, porque, em bom rigor, resultam de um compromisso com a inovação, que já vem desde 2010.

Os ventos de mudança atingiram, um pouco, todas as categorias de produto – desde as sandes, saladas e snacks ao pão e pastelaria. Em destaque, estão mais quatro criações resultantes de iniciativas de economia circular: a sandes quente de manchego e a salada vegetariana de farro – ambas com cogumelos ostra produzidos a partir das borras do nosso café orgânico – e a tarte e areias de maçã, ambas feitas com uma farinha de maçã criada a partir do desperdício gerado pelos nossos sumos.

Estivemos à conversa com os nossos chefs Paulo Cardoso (PC) e Tomás Borges (TB), principais protagonistas desta revisão de sortido, sempre supervisionada de perto pelo nosso diretor de qualidade e inovação, Carlos Pina. Leia a entrevista e conheça os bastidores desta mudança.

Passou sensivelmente um ano desde que A Padaria Portuguesa renovou a sua imagem e revolucionou grande parte do sortido. O que é que vos levou a querer fazer novas mudanças na oferta?

TB: De vez em quando, é preciso olhar para o que está ou não a funcionar na nossa oferta, quais os produtos que as pessoas realmente gostam e que novas ideias e sabores podemos dar-lhes a conhecer. Por outro lado, a mudança de estação também sugere matérias-primas adequadas à época, como é o caso da nova salada vegetariana, que está cheia de ingredientes próprios do outono.

PC: Quando fazemos uma renovação de sortido, há sempre produtos que têm melhor aceitação que outros. Isso leva à constante procura da novidade e a sazonalidade dos ingredientes serve como fio condutor dessa procura.

A nova salada vegetariana de farro, romã, cogumelos ostra NÃM, queijo de cabra, abóbora, nozes pecan e folhas sazonais biológicas.

Como é que a vossa experiência, conhecimento e pontos fortes se reflete nestas criações?

TB: O ADN da Padaria é, como o nome indica, português e é na cozinha portuguesa que me sinto mais confortável. Contudo, a meu ver, o gosto pela comida leva-nos a querer conhecer pratos de todo o mundo. Por exemplo, embora não seja uma autoridade no que toca à cozinha vietnamita, gosto de saber que, com A Padaria Portuguesa, tenho a possibilidade de dar a conhecer alguns ingredientes e sabores menos usuais no dia-a-dia do povo português, como o molho de peixe presente na nova salada de frango.

Quanto tempo, sensivelmente, investiram a criar e testar estes produtos e como descreveriam todo esse processo?

TB: Dependendo do produto, entre quatro a seis meses. Mas, na realidade, é um trabalho constante. Estamos sempre a desenvolver receitas novas, apesar de nem todas chegarem às lojas.

PC: Sim, é um pouco difícil mensurar, porque, de facto, estamos sempre a testar novos produtos.

Uma das novidades que mais promete é o rolo de canela. Este produto já fez, em tempos, parte da oferta e regressa agora com uma receita totalmente diferente. Podemos dizer que é um produto ainda melhor? Porquê?

PC: A receita do rolo de canela foi renovada e passou a ser feita com massa-mãe, um fermento natural. Outra das diferenças em relação à receita anterior é que agora adicionamos também uma calda de mel, no momento em que os rolos saem do forno. Estas alterações fazem com que a massa se mantenha mais fofa e saborosa durante mais tempo.


Maçãs de Alcobaça, batata doce da Comporta, castanhas das Beiras, amêndoas do Alentejo. A aposta em matérias-primas de origem nacional veio mesmo para ficar?

PC: Sim, sem dúvida. Sempre que possível, damos prioridade à escolha de produtos nacionais, não só pela sua qualidade e diferenciação, mas também pelo fator sazonalidade.

Daqui para a frente, as lojas terão um pão de edição especial que muda todos os meses, estando apenas disponível de quinta-feira a domingo. O que é que distingue estes pães daqueles que fazem parte da oferta fixa da Padaria?

PC: São pães com sabores únicos, mais arrojados e que desafiam o cliente a querer experimentar. Agrada-nos esta ideia de desenvolver produtos temporários que, mais tarde, até podem vir a fazer parte da nossa oferta fixa. Acaba por ser uma forma de conhecermos melhor os nossos clientes e os seus gostos.

Entre todos os novos produtos, quatro resultam de iniciativas de economia circular. A utilização de cogumelos ostra NÃM, criados a partir de borras de café, já vai sendo familiar para os portugueses, mas o recurso à farinha de maçã é uma estreia absoluta. Como é que é feito este reaproveitamento de recursos?

PC: O reaproveitamento é feito a partir das cascas das maçãs que usamos como base em todos os nossos sumos de fruta. Esse desperdício é alvo de um processo de desidratação e depois transformado numa farinha de maçã, que é uma das farinhas utilizadas na produção da nova tarte de maçã de Alcobaça.

A tarte de maçãs de Alcobaça e as novas areias são ambas criadas com farinha de maçã. Os clientes vão sentir alguma diferença em relação às farinhas normais?

PC: A principal diferença que se nota assim que as provamos é um sabor genuíno a maçã. Não é adicionado qualquer tipo de aromas e, na textura, conseguimos sentir pequenos pedaços.

O croissant salgado com ovos biológicos mexidos e ovas de salmão, e o snack de bacalhau trufado são, muito provavelmente, as novidades mais disruptivas deste novo sortido. Como convenceriam os mais céticos a vir prová-los?

TB: São novidades que misturam algo de inovador com algo mais conhecido e reconfortante. O croissant com os ovos mexidos é uma combinação surpreendentemente suave, que ajuda a realçar o sabor salgado e intenso das ovas. O snack de bacalhau tem sabores bem conhecidos dos portugueses – bacalhau, azeitonas, salsa -, apresentados de uma forma diferente – conhecida na cozinha italiana por “baccalà mantecato” – e alguns apontamentos que a tornam mais especial – como o azeite trufado e as nossas tostas de pão artesanal com carvão ativado.

Paulo, a qual destas novidades tens mais dificuldade em resistir?

PC: Não consigo decidir, gosto de todos [risos].

E tu, Tomás?

TB: Gosto muito da salada vegetariana. Muito reconfortante e cheia de sabor.

Café com cheirinho… a fruta biológica

O que é que uma meloa ou uma melancia têm que ver com um café orgânico? Muito mais do que imaginamos. A natureza tem-nos ensinado que, apesar de não serem comestíveis, as borras de café têm tudo o que é preciso para gerar outros alimentos. As meloas e melancias biológicas são mais uma prova de que a economia circular dá mesmo frutos.

Terminou a sua bica, pousa a chávena no pires e vai à sua vida. É um dia como qualquer outro – ou, pelo menos, parece. O café que ingeriu passou à História, mas as borras que dele restaram são o mote para uma nova história. Todos os dias, separamos perto de 300 kg de borras para doar à Quinta das Mélias, uma produção de agricultura biológica certificada, fundada pelo Sr. Joaquim Alves. Aqui, em Alcochete, a magia da natureza começa a acontecer quando as borras do nosso café são adicionadas a um composto orgânico, formando um poderoso fertilizante natural.

Várias pesquisas, ao longo dos últimos anos, têm comprovado que, quando misturadas com outros tipos de matéria orgânica, as borras de café são capazes de melhorar a retenção de água e a circulação do ar nos solos. Ao contribuírem para manter as temperaturas ideais num monte de composto, aceleram o processo de decomposição e aumentam significativamente os níveis de ferro, fósforo, potássio, magnésio e cobre do solo. É ou não é um cenário perfeito para plantarmos meloas e melancias biológicas?

A cada semana, a Quinta das Mélias fornece-nos várias centenas de quilos de fruta biológica, sendo que, no caso das melancias, chegam até nós em quatro variedades – sugar baby, crimson sweet, mini de polpa vermelha e mini de polpa amarela. Nas cozinhas das nossas lojas, cortamo-las em pedaços e colocamo-las em copos para servir aos nossos clientes, com a máxima frescura. Depois de as provar, nunca mais vai olhar para a sua bica da mesma forma.

A produção de meloas, melancias e – quem sabe – outras frutas biológicas a partir das borras do nosso café orgânico é mais uma de várias iniciativas de economia circular a nascer n’A Padaria Portuguesa. Com estas mesmas borras, também são produzidos cogumelos ostra, que utilizamos em sandes e saladas. Das laranjas dos nossos sumos naturais, estamos a reaproveitar as cascas para criar compota de laranja e uma nova kombucha de café e laranja – artigos que poderá encontrar em todas as lojas.

Nota editorial: Este artigo correrá sempre um elevado risco de ficar desatualizado, em virtude da nossa decisão de privilegiar a sazonalidade, criando os nossos produtos com base na fruta de cada época.

O fabuloso destino das nossas cascas de laranja

Em 2010, o sumo de laranja natural d’A Padaria Portuguesa passou a fazer parte do dia-a-dia dos lisboetas. Doze anos depois, a economia circular deu-nos a belíssima ideia de reaproveitar o desperdício causado por esta bebida em… compota. Explicamos-lhe tudo.

Não se preocupe. Vai poder continuar a beber o nosso sumo de laranja natural todos os dias, em todas as lojas. Esta “transformação” trata-se, a bem dizer, de um reaproveitamento. É que, em média, utilizamos cerca de 5 toneladas de laranjas por dia para espremer os nossos sumos naturais. Claro que, bem espremido o sumo, ficam as cascas e, ficando as cascas, restam dois caminhos: o caixote do lixo ou a economia circular. Tomámos, recentemente, a decisão de enveredar pelo segundo.

Então, pegámos nas cascas, removemos a parte branca do interior, adicionámos sumo de laranja e limão, água, canela e açúcar, criámos uma deliciosa compota de laranja caseira e colocámo-la num frasco que pode levar para casa. E assim com 1500 laranjas conseguimos produzir cerca de 750kg desta compota sustentável, ideal para barrar numa fatia de qualquer um dos nossos pães artesanais ou sem glúten, nas nossas tostas artesanais ao pequeno-almoço ou ao lanche ou também.

Esta é mais uma iniciativa que vem reforçar o nosso compromisso com o combate ao desperdício alimentar e a nossa aposta na economia circular.

Estudo revela que 75% dos portugueses “sabem pouco sobre o que andam a comer”

De onde vêm os produtos que comemos? Como são feitos? O que levam? Que impacto têm no planeta? A importância destas perguntas cresce de dia para dia. Num estudo realizado em parceria com a Netsonda – uma empresa nacional e líder em estudos de mercado online -, A Padaria Portuguesa descobriu que 75% dos portugueses sabe pouco sobre o que anda a comer fora de casa.

Este estudo, realizado em abril de 2022, resulta de 500 entrevistas feitas a portugueses entre os 16 e os 65 anos, espalhados por todo o país, acerca dos seus hábitos alimentares e do conhecimento que têm dos mesmos.

Não há dúvidas de que todos preferimos comer produtos de qualidade. Mas como definimos, afinal, qualidade? É simplesmente aquilo que nos sabe bem? Além do sabor, valorizamos o saber. Saber a origem, os ingredientes e os processos de fabrico daquilo que comemos. Foi por isso que quisemos questionar os portugueses.

Eis as principais conclusões deste estudo:

  • 71% dos inquiridos querem saber mais sobre os produtos que consomem;
  • 81% querem ter uma alimentação mais saudável;
  • 71% querem contribuir para um consumo mais sustentável;
  • 73% querem consumir produtos de melhor qualidade.

N’A Padaria Portuguesa, privilegiamos, sempre que possível, as matérias-primas e produtos de origem nacional. Além disso, a maior parte dos nossos produtos passa pelas mãos dos nossos padeiros e pasteleiros, na fábrica de Marvila, para ser amassado, enrolado, moldado ou recheado à mão.

  • 2 em cada 5 portugueses não sabem a origem dos ingredientes dos produtos que consome, embora 5 em cada 6 considerem importante serem de origem nacional;
  • 83% não sabem como são feitos os produtos de padaria e pastelaria, embora 83% prefiram que sejam feitos à mão.

Relativamente ao consumo de pão, o estudo revela que:

  • Os portugueses comem, em média, 5 pães e meio fora de casa, por semana – sendo que 46% não sabem que tipo de farinha levam os pães;
  • 70% não sabem o que são farinhas de moleiro e 81% não sabem os seus benefícios;

Todos os pães d’A Padaria Portuguesa são feitos com farinhas de moleiro Paulino Horta, maioritariamente vindas do moinho do Paulino Horta, em Alenquer. Estas farinhas, moídas em mó de pedra, têm mais nutrientes e aromas, melhorando substancialmente a qualidade do pão.

No que diz respeito ao consumo de café, a bebida favorita dos portugueses, o estudo conclui que:

N’A Padaria Portuguesa serve-se um blend exclusivo de café orgânico – uma mistura de grãos provenientes de origens sustentáveis, do Peru, Honduras, Congo e Índia, produzidos sem recurso a fertilizantes e pesticidas artificiais.

Há ainda a reter uma importante e, infelizmente, pouco animadora conclusão:

  • 84% dos portugueses não sabem bem o impacto daquilo que comem no ambiente.

Procuramos, cada vez mais, que os nossos produtos sejam produzidos em harmonia com o planeta, olhando para o desperdício como um recurso valioso. É o caso das nossas salada e sandes vegetarianas, preparadas com cogumelos ostra que são produzidos a partir das borras do nosso café orgânico.

E desse lado, sabe o que anda a comer? Aqui, vai gostar de saber.

7 razões para ir à Padaria Portuguesa (além da comida deliciosa)

Sim, um pão de deus é suficiente para nos tirar da cama bem cedo. Uma salada vegetariana de cogumelos, produzidos a partir de borras de café orgânico, é suficiente para nos tirar do escritório à hora de almoço. Um croissant brioche misto é suficiente para nos tirar do sofá ao fim da tarde. Mas o que não falta são outras boas razões para nos visitar.

1. O melhor de Lisboa à mão de semear

Está a planear uma visita ao Mosteiro dos Jerónimos? Um passeio com vista para o Tejo? Um piquenique no Miradouro da Graça? Um mergulho na praia de Carcavelos? Umas compras na Avenida da Liberdade? Uma caminhada pela baixa pombalina? Com mais de 50 lojas espalhadas pela grande Lisboa, há sempre um ponto turístico perto de nós. Veja a localização de todas as lojas aqui.

2. “Um lugar ao sol”

Há quem diga que Portugal tem sol o ano inteiro. Mesmo nos meses de inverno, há sempre um ou outro dia que convida a beber um cafezinho no exterior. A maioria das nossas lojas (51) estão equipadas com esplanadas espaçosas e algumas delas até oferecem paisagens de encher o olho.

3. Uma banda-sonora exclusiva

Um bom pequeno-almoço é sempre música para os nossos ouvidos. Mas a verdade é que há coisas que ganham um sabor ainda melhor com uma banda-sonora à altura. Desde a abertura ao fecho das portas, as colunas das nossas lojas dão-lhe música, com uma seleção exclusiva das melhores faixas da lusofonia. Se não está numa padaria e tem saudades da nossa playlist, pode ouvi-la a qualquer altura e em qualquer lugar aqui.

4. Lojas de autor

Comer bem também tem que ver com sentirmo-nos bem onde estamos. Todas as nossas lojas foram recentemente renovadas, fruto de um projeto dos arquitetos João Pombeiro e o XXXI Studio. Mas temos duas lojas, com projetos de autor, que se mantêm inalteradas: a nossa loja no Príncipe Real, que se distingue por ser uma obra da artista portuguesa Joana Astolfi, e o LAB, o nosso laboratório de criação e inovação – um projeto dos arquitetos Fernando Sanchez Salvador e Margarida Grácio Nunes, situado na Avenida da República.

5. Wi-Fi gratuito e energia (além da cafeína)

Para os que vêm em trabalho ou simplesmente para quem não resiste em partilhar o seu pequeno-almoço nas redes sociais, todas as nossas lojas dispõem de acesso gratuito à internet. Para aceder, procure a rede “A Portuguesa – clientes” e introduza a palavra-passe “portuguesa”. Consoante a dimensão e características de cada loja, poderá utilizar as tomadas disponíveis para carregar os seus equipamentos eletrónicos.

6. Somos pet-friendly

Se tem um animal de companhia, não precisa de deixá-lo em casa para nos visitar. Temos todo o gosto em recebê-lo em qualquer uma das nossas lojas, quer na esplanada, quer no interior. À entrada de cada padaria, disponibilizamos uma taça com água para que o seu amigo de quatro patas possa saciar a sede.



7. De forno sempre ligado

É nos fins de semana e nos feriados que muitos optam por comer fora e ninguém gosta de bater com o nariz na porta. Além de, no dia a dia, poder visitar-nos a partir das 07h, a caminho do seu trabalho, ou perto das 19h, no regresso a casa, as nossas lojas estão abertas o ano inteiro – com exceção dos dias 25/12 e 01/01, para que todos tenham oportunidade de celebrar o Natal e o Ano Novo.

De Marvila, com amor

É no número 100 da Rua de Marvila, em Lisboa, que a magia acontece – na nossa fábrica. Desde novembro de 2017 que procuramos, cada vez mais, que o que se come nas nossas lojas passe pelas nossas mãos. Desde a produção ao embalamento

É uma fábrica, sim senhora. Uma fábrica onde existem mais pessoas do que máquinas, onde a tecnologia é um importante aliado das mãos protagonistas que tornam tudo tão único. É daqui que, durante a noite, saem, todos os dias, milhares de artigos de padaria e pastelaria, para todas as nossas lojas, garantido a maior frescura e qualidade possíveis.

A fábrica de Marvila está dividida em quatro áreas principais: matérias-primas, panificação, pastelaria e distribuição. Cada uma destas quatro áreas tem uma equipa especializada e um respetivo chefe, havendo uma articulação entre as várias equipas. Para que nada falhe, é fundamental a supervisão do nosso chefe de fábrica, Bruno Gonçalves. Mas, por muito que as rotinas de produção sejam indispensáveis, a busca pela excelência requer ajustes constantes.

Marvila é sinónimo de dimensão, pelos seus três mil metros quadrados e mais de 100 funcionários, mas é também sinónimo de cuidado e detalhe. Aqui, as mãos dos nossos padeiros e pasteleiros amassam pão, moldam vianinhas, enrolam croissants brioche, abrem a massa dos pastéis de nata, descascam fruta e recheiam bolos. Pequenas coisas que fazem uma grande diferença, para aqueles que privilegiam a singularidade do que é feito artesanalmente.


Pães pequenos, artesanais e sem glúten, bolos e tartes grandes, biscoitos e bolos caseiros, croissants brioche e, claro, pães de deus são alguns dos muitos produtos que começam em Marvila e acabam na Padaria mais próxima de si.

Farinha de moleiro: o que é e que benefícios tem?

Não é coisa de agora. As farinhas de moleiro são uma tradição secular. No entanto, o progresso tecnológico das últimas décadas quase fez desaparecer do mapa o tão nobre moleiro. Quase. Felizmente, há quem resista e insista em fazer como antigamente.

A moagem das farinhas de moleiro é feita com um par de mós de pedra, manobradas – é claro – pelo especialista: o moleiro. A mó de cima é a que gira e exerce toda a pressão sobre os grãos dos cereais. A mó de baixo é estanque e serve de base para a moagem. É daqui que vem a expressão “estar na mó de cima” ou “estar na mó de baixo”. Bom, mas ouçamos quem percebe.

As fábricas de farinhas industriais podem produzir maior quantidade, mas nós fazemos à moda antiga, com técnicas em que as partes do cereal não são separadas nem processadas à velocidade e temperatura que a indústria faz.”, afirma Paulo Horta, moleiro responsável pelas Farinhas Paulino Horta, em Alenquer, um negócio de família com três séculos de tradição.

Endosperma, farelo e gérmen são as partes constituintes de cada grão de cereal. O endosperma ocupa 80 a 90% do volume do grão e concentra em si a maior parte do amido e das proteínas. Já o farelo e o gérmen são extremamente ricos em fibra, compostos antioxidantes, vitaminas e minerais. Todos estes nutrientes acabam por perder-se no processo de refinação das farinhas mais brancas. Com as Farinhas Paulino Horta é diferente.

O recurso à mó de pedra garante a temperatura e a velocidade mais favoráveis ao grão. Desta forma, os seus componentes permanecem juntos por mais tempo durante a moagem, conservando-se os nutrientes. Os sabores vêm dos nutrientes e privilegiamos isso nas farinhas que produzimos. Cada uma das nossas farinhas é única. Têm personalidades diferentes consoante o tempo que lhes damos e isso vai fazer com que nos deem, também, sabores diferentes”, justifica o moleiro.

As farinhas de moleiro Paulino Horta estão na base de todos os produtos de padaria e pastelaria produzidos pel’A Padaria Portuguesa. Qual o resultado disso? Pão e bolos com mais sabor e, também, mais saudáveis, graças à riqueza e variedade nutricional destas farinhas, que contribuem para uma melhor saúde digestiva.

Café Orgânico VS Café Tradicional: o que os distingue?

“Orgânico” ou “biológico” são palavras que fazem cada vez mais parte do nosso dia a dia. Quanto ao café, sempre fez. Mas, agora, surgem outras preocupações associadas ao seu consumo. Em jogo, está, sobretudo, a nossa saúde e a longevidade do planeta. 

A agricultura biológica é definida pela IFOAM (Federação Internacional de Movimentos Agrícolas Orgânicos) da seguinte forma: “Todos os sistemas agrícolas que promovem a produção ambiental, social e economicamente segura de alimentos e fibras”. Nesse sentido, o café orgânico distingue-se do café convencional, na medida em que é cultivado sem recurso a quaisquer fertilizantes químicos e pesticidas, num solo que teve tempo suficiente para descansar, sem o auxílio de organismos geneticamente modificados.

No cultivo tradicional, a utilização intensiva de produtos sintéticos acaba por exceder a capacidade de retenção dos solos, desgastando-os e causando desequilíbrios no ecossistema. O café orgânico tem de passar por um rigoroso processo de certificação para validar a sustentabilidade das suas origens. As empresas certificadoras avaliam não só a preparação dos solos, a colheita e as podas, como até o próprio embalamento do café. Tudo para garantir que, em todas as fases do processo, não existe qualquer produto não natural.

Quando servido na chávena, o café orgânico está livre de quaisquer resíduos tóxicos de fertilizantes sintéticos, pesticidas, conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais, o que significa que, ao bebê-lo, não ingerimos substâncias nocivas para o nosso organismo. Por isso,
um café orgânico será sempre mais saudável do que um café produzido com métodos tradicionais. Da mesma forma, a saúde dos solos e dos ecossistemas é protegida e o planeta agradece.

O café orgânico d’A Padaria Portuguesa foi desenvolvido, ao longo de vários meses, numa estreita parceria com a Delta Cafés. Trata-se de um blend exclusivo de grãos provenientes de fazendas certificadas no Peru, Honduras, Congo e Índia. 

Kombucha: o que é e que benefícios tem?

Já deve ter ouvido falar nela. É gaseificada e tem um sabor agridoce, semelhante ao da sidra. É amada por muitos. Por outros, nem tanto. Mas, afinal, o que é isso das kombuchas? Valerá mesmo a pena experimentar?

Acredite ou não, a kombucha é mais velha que Jesus Cristo. Foram os chineses que trouxeram a inusitada receita ao mundo. Trata-se de uma bebida probiótica que é produzida pela fermentação de chá açucarado com uma simbiose de bactérias e leveduras, apelidada de SCOBY – Symbiotic Colony of Bacteria and Yeast (descanse, estas bactérias são das boas). Quando a SCOBY é adicionada, a temperatura do chá não deve ser superior a 20º. O tempo de fermentação pode variar entre 3 a 60 dias, consoante o tipo de sabor que se queira obter.

É a presença de probióticos, vitaminas do complexo B (B1, B2, B6 e B12) e vitamina C que torna a kombucha um poderoso aliado da nossa saúde e bem-estar – sem esquecer as catequinas e flavonóides, dois antioxidantes presentes nos chás pretos e verdes. Entre refeições, a kombucha sacia a fome. Após refeições, ajuda na digestão. Previne a retenção de líquidos. Tem propriedades desintoxicantes e antioxidantes, potências energizantes e contribui para um aumento de imunidade. Os seus bioativos ajudam a reduzir o colesterol sérico e a pressão arterial. Como se tudo isso não chegasse, ainda contribui para um estado de espírito mais otimista.

Nunca teve oportunidade de provar esta bebida vegan? N’A Padaria Portuguesa, pode encontrar quatro variedades das kombuchas da marca portuguesa Koji Kombucha.

Pão sem glúten impróprio para celíacos? Nós explicamos.

A decisão por uma dieta gluten free pode ter motivações distintas na sua génese . Há, infelizmente, quem o faça por imposição ou recomendação médica. Muitos, no entanto, fazem-no por uma questão de preferência. Importa, de facto, percebermos as diferenças.

Comecemos pelo mau da fita: o glúten. Trata-se de uma proteína vegetal presente em cereais como o trigo, o centeio, o malte, a cevada e a aveia. Sendo utilizado em alimentos como pão, massas, biscoitos – e até na cerveja -, a sua principal função é conferir às farinhas em que está presente uma maior elasticidade e capacidade de absorção de água.

A doença celíaca, por sua vez, é um distúrbio autoimune do intestino, que é causado por uma sensibilidade permanente a esta proteína. A exposição ao glúten por parte de pessoas celíacas gera uma resposta imune que ataca o intestino delgado, provocando sintomas variados e potencialmente letais. 

A alergia é, no entanto, diferente da chamada intolerância ou sensibilidade. A intolerância ao glúten caracteriza-se por uma dificuldade em fazer a digestão desta proteína, tendo como possíveis consequências dor e inchaço abdominal, irritabilidade, perda de peso ou diarreia.

Carlos Pina, diretor de qualidade e inovação d’A Padaria Portuguesa, fala ainda num terceiro tipo de consumidor a quem se destinam estes produtos: “Hoje em dia, o pão sem glúten não é só para os celíacos, mas também para todos aqueles que não querem ingerir hidratos de carbono.” As três novas variedades de pão naturalmente isento de glúten d’A Padaria Portuguesa são ideais para estas pessoas e, eventualmente, para intolerantes ao glúten. Mas não para celíacos. A razão é simples.


Os pães em questão são feitos a partir de farinhas sem glúten na fábrica d’A Padaria Portuguesa em Marvila. Aqui, são produzidos e manuseados, diariamente, milhares de outros artigos de padaria e pastelaria que contêm farinhas com glúten. Existe, por isso, um determinado risco de ocorrer contaminação cruzada durante o processo de produção. Por essa razão, este não é um produto apto para celíacos.

Abóbora, sementes de papoila e pevides, Batata doce roxa e sementes de sésamo, e Alfarroba são as três variedades da gama de pães sem glúten disponível em todas as nossas lojas.

Massa fresca, mais pão quente durante o dia

Algumas padarias de menor dimensão têm a sua fábrica nas traseiras da loja. Isto permite-lhes cozer o pão e colocá-lo de imediato na montra. N’A Padaria Portuguesa, com mais de 50 lojas e uma fábrica que as abastece todos os dias, não é possível fazer isto. Mas nós cá nos arranjámos.

A grande maioria dos nossos pães pequenos chega às lojas sob a forma de massa fresca – há uma única exceção, mas já lá vamos. De acordo com o nosso chefe de produção de fábrica, José Pocinho, “a massa fresca é a nossa maneira de ter o pão o mais fresco possível nas lojas”. Em Marvila, faz-se a amassadura e a preparação da massa fresca, que não chega a ir ao forno. Até à chegada do distribuidor, fica a repousar no frio. Chega às lojas ainda durante a madrugada, para ir ao forno logo às 7h00, quando chegam os primeiros clientes.

Este é um processo que envolve um esforço integrado por parte dos vários segmentos da empresa: primeiro, dos padeiros da fábrica, que preparam a massa fresca; depois, dos motoristas do centro logístico, que a transportam para as lojas; e, por fim, das equipas de loja, que fazem várias fornadas de pão em massa fresca ao longo do dia. Resultado? Mais pão quentinho e estaladiço.

A padeira bola é o único pão pequeno que não é feito desta forma. “Trata-se de um tipo de pão que exige uma fermentação de duas horas e não nos permite optar pela massa fresca”, explica José Pocinho. Neste caso, é feita uma pré-cozedura nos fornos de Marvila e a restante cozedura é feita nos fornos das lojas, para que, ainda assim, esteja quentinho em loja.

O que é sazonal é bom

É cada vez mais imperativo adotar uma alimentação alicerçada na sazonalidade. A preferência por hortofrutícolas da época tem impactos imediatos na qualidade dos alimentos, mas também, a médio/longo prazo, na sustentabilidade. 

Um alimento sazonal – ou da época – é aquele que é produzido na sua época própria. De forma a preservar as suas propriedades e garantir um melhor paladar, estes alimentos devem amadurecer naturalmente, ao sol. Nos hortofrutícolas produzidos fora da época, o processo de amadurecimento é forçado, precipitado e em condições pouco favoráveis, como os locais de transporte ou armazenamento – o que prejudica o sabor e reduz a quantidade de nutrientes disponíveis na fruta e legumes.

Comer sazonalmente significa comer alimentos colhidos no seu ponto de maturação e, também, transportados até nós no mínimo de tempo possível. Quando o tempo entre a colheita e o consumo dos alimentos é demasiado longo, a quantidade de nutrientes que eles oferecem reduz drasticamente. Por isso, a preferência por uma alimentação à base da sazonalidade é, também, uma escolha pela proximidade, isto é, pela produção local. O que é sazonal é bom e o que é nacional também, pois claro.

Além do contributo para a dinamização das comunidades locais, comer comida da época é uma decisão em prol do ambiente. Diminuindo-se o recurso ao transporte, diminui-se o uso de combustíveis fósseis. Respeitando-se os tempos certos de amadurecimento e colheita da fruta e legumes, evita-se o uso de fertilizantes artificiais e de métodos de conservação e refrigeração.


Um detalhe muito interessante relativamente à fruta da época é o facto de ela possuir, na suas características e propriedades nutricionais, aquilo de que mais precisamos em cada estação do ano em particular. Isto é, em estações mais quentes como a primavera e o verão, a fruta da época é naturalmente mais aguada, satisfazendo a nossa necessidade de ingerir mais líquidos para nos mantermos hidratados. Por outro lado, nas estações mais frias como o outono e o inverno, a fruta da época é naturalmente mais rica em vitamina C, contribuindo para fortalecer o nosso sistema imunitário e capacitando-o para enfrentar viroses mais frequentes nesta altura.

Por todas estas razões, n’A Padaria Portuguesa, procuramos cada vez mais tirar partido da sazonalidade para criar produtos com maior sabor, qualidade e frescura.

Com a chegada da época dos morangos, substituímos os habituais mirtilos e framboesas do bolo mascarpone e a habitual banana das papas de aveia por morangos frescos da quinta do Sr. José Rita, em Almeirim. Esta matéria-prima pode também ser saboreada simples – em copos de fruta -, com iogurte dos Açores e ainda com os nossos croissants de chocolate. Pode também experimentar a nova bola de berlim com compota de morango da Casa da Prisca, recheada diariamente nas nossas cozinhas.



Além da fruta da época, utilizamos uma grande variedade de folhas sazonais biológicas para preparar as nossas sandes saladas. 

Gouveia, a terra dos nossos ovos biológicos

Estamos em Gouveia, no Parque Natural da Serra da Estrela. Aqui, na Quinta da Caramuja, as galinhas passeiam-se livremente, ouvem música e alimentam-se do que a natureza lhes dá. Por isso, os ovos que põem são biológicos. E nós agradecemos.

Além de lugar de excelência para turismo rural, a Quinta da Caramuja dedica o seu vasto terreno à prática da agricultura e à criação de galinhas. Sempre através de métodos de produção biológicos, supervisionados pelas entidades certificadoras.

É apenas durante a noite que as galinhas poedeiras da Caramuja recolhem ao pavilhão para descansar. Durante o dia, estão em total liberdade. Podem fazer o que quiserem. E, segundo o proprietário Paulo Mota, o que elas querem mesmo é ouvir música. Mas o gosto é requintado. Preferem música clássica. Prestam, também, atenção às notícias que passam na rádio. Tudo isto em prol de uma vida mais calma.

Quanto menor a quantidade de stress a que estão expostas, maior a qualidade dos ovos que põem. Mas há outros fatores em jogo. A dieta destas galinhas é totalmente biológica e a sua criação é feita em regime extensivo, com recurso a técnicas rudimentares. Por outro lado, os pavilhões em que pernoitam albergam, no máximo, 3.000 galinhas, respeitando os parâmetros de bem-estar animal característicos da produção biológica. E há uma regra de ouro no que diz respeito ao período de descanso: quem quiser entrar tem que bater primeiro à porta. Assim, evitam-se sustos – e stress – desnecessários.

Por todas estas razões, vai gostar de saber que os ovos biológicos produzidos na Quinta da Caramuja são a escolha d’A Padaria Portuguesa. Com eles, fazemos ovos mexidos para o pequeno-almoço e preparamos sandes e snacks com ovo cozido para a hora do almoço.

A magia da natureza: borras de café orgânico transformadas em cogumelos

O café faz parte da vida dos portugueses. Mas a história de uma simples bica vai muito para lá do instante em que é servida. A NÃM mostrou ao mundo que é possível fazer magia com borras de café orgânico. O truque tem um nome: economia circular.

Oito e meia da manhã. Senha 57. “É um café orgânico, por favor.” Sai o café. O porta-filtros é agitado contra o caixote do lixo. As borras caem. O cliente bebe o café orgânico. E agora? Voltemos um pouco atrás. Não é um caixote do lixo. É um caixote do reaproveitamento. Guardamos as borras. Esperamos pela hora de fecho. Chega o motorista e leva o saco das borras. As borras chegam às instalações da NÃM, que as vai usar para produzir cogumelos ostra frescos. Mas como?! É melhor chamarmos o Natan.

A ideia é aproveitar o facto de os cogumelos transformarem toda a matéria orgânica morta que encontram na natureza em alimento. Os cogumelos são os que reciclam tudo.”, explica o fundador da NÃM, startup responsável pela primeira quinta urbana de Lisboa, situada em Marvila. Natan Jacquemin veio da Bélgica para Portugal e trouxe na mala algo de grande valor: uma ideia de economia circular. “É uma questão de mudança de paradigma, é conseguir ver no desperdício um recurso, criando mais valor a partir dele.”, justifica o jovem empreendedor, cuja missão é reconciliar a ecologia com a economia.

A magia acontece quando se misturam borras de café orgânico com palha e micélio, que atua como uma espécie de semente de cogumelo. Depois, ao longo de seis semanas, a NÃM recria, na sua fábrica, as condições atmosféricas perfeitas para a produção do fungo: “Um pouco de frio, um pouco de vento, luz forte e humidade.”. Em apenas três anos, a NÃM conseguiu atingir índices de produção de uma tonelada e meia de cogumelos por mês. E pensar que tudo isto poderia nunca existir se aquelas borras tivessem ido mesmo para o caixote do lixo…

A NÃM, então, “devolve-nos” as borras do nosso café orgânico na forma de cogumelos ostra frescos, que são usados todos os dias nas nossas cozinhas, dando continuidade ao círculo regenerativo desta economia. Pegamos nos cogumelos e preparamos deliciosas sandes e saladas. Abracadabra. É a natureza a fazer das suas.